Em casos de divórcio, há duas maneiras de lidar com o processo: por meio do cartório ou do tribunal. Se não houver filhos em comum, o processo pode ser resolvido de forma rápida em um cartório, com a assinatura de um acordo regulatório que estabelece as condições do acordo entre as partes.
Entretanto, quando há filhos menores ou dependentes em comum, o processo deve ser levado ao tribunal. Nesse caso, o juiz analisará as condições relacionadas à tutela, à guarda e aos acordos de visita para garantir o bem-estar das crianças envolvidas.
Em Nosso escritóriogerenciamos todo o processo de divórcio de maneira muito eficiente. confidencial, eficaz e adaptado às necessidades de cada clienteNós nos certificamos de que todas as partes envolvidas entendam seus direitos e obrigações. Cuidamos de todos os detalhes para tornar o processo o mais simples e tranquilo possível.
Principais aspectos que regulam a tutela e guarda de menores
- Tutela e custódiaDetermina com quem as crianças viverão. Pode ser:
- CompartilhadoAmbos os pais compartilham a convivência com os filhos em períodos determinados (por exemplo, semanas alternadas).
- MonoparentalidadeUm dos pais tem a custódia e o outro pai geralmente tem acesso.
- Organização de visitasOs dias, horários e condições em que o genitor sem a custódia pode ficar com os filhos, inclusive finais de semana, feriados ou datas especiais.
- Pensão alimentíciaA contribuição financeira que o genitor sem a custódia (ou ambos os genitores, proporcionalmente à sua renda) deve fazer para atender às necessidades dos filhos, como alimentação, educação, vestuário ou atividades extracurriculares.
- Uso da casa da famíliaA decisão é tomada com relação a quem permanece na casa da família, geralmente priorizando o genitor que detém a custódia e os filhos, embora isso não implique uma mudança de propriedade, apenas de uso.
- Autoridade dos paisEmbora nem sempre modificado, ele se refere aos direitos e deveres dos pais na tomada de decisões importantes na vida dos filhos (educação, saúde, religião) e geralmente é mantido compartilhado, exceto em casos excepcionais.
- ComunicaçãoA criança pode entrar em contato com o pai ou a mãe com quem não está em determinado momento (por exemplo, por telefone ou chamada de vídeo).
- Pensão compensatória (em alguns casos): Um benefício financeiro para o pai ou a mãe que, após a separação, sofrer um desequilíbrio financeiro significativo, como, por exemplo, dedicar-se exclusivamente aos cuidados dos filhos.
Lembre-se de que você sempre pode entrar em contato conosco de qualquer lugar do mundo.
Como eles são configurados?
As medidas paterno-filiais podem ser acordadas de duas maneiras:
- Por acordo mútuoOs pais elaboram um acordo regulatório com a ajuda de um advogado, que deve então ser aprovado por um juiz. O Ministério Público também intervém para cuidar dos interesses dos menores.
- Judicial (contencioso)Se não houver acordo, um juiz decide após um processo em que as provas são apresentadas e as partes são ouvidas. Nesse caso, o procedimento pode ser mais longo e mais complexo.
Direitos das crianças
As medidas devem sempre priorizar os interesses superiores da criançagarantindo:
- Respeito por sua integridade física, mental e emocional.
- O direito de estar com ambos os pais e de ser alimentado, educado e cuidado.
- Ser ouvido se eles forem maduros o suficiente, adaptando o processo à idade e às circunstâncias deles.
Eles podem ser modificados?
Sim, as medidas parentais não são inamovíveis. Elas podem ser modificadas se as circunstâncias mudarem substancialmente, como, por exemplo:
- Perturbação econômica (perda de emprego, aumento da renda).
- Mudanças no emprego ou na residência que afetem a conformidade com as medidas.
- Novas necessidades das crianças ou a vontade delas, se tiverem maturidade suficiente.
- Violação grave ou repetida de obrigações por um dos pais.
Para esse fim, pode ser feito um pedido de modificação, seja por acordo entre as partes ou por meio dos tribunais.